A Polícia Federal (PF) lançou a Operação Linha Verde, visando desarticular uma associação criminosa que praticava fraudes contra a Caixa Econômica Federal. A operação, realizada em 18 de dezembro de 2024, abrangeu as cidades de Salvador e Jequié, na Bahia, além de locais em Sergipe e Alagoas. Os criminosos utilizavam documentos falsificados para abrir contas e adquirir créditos em nome de terceiros, causando prejuízos significativos à instituição financeira e às vítimas.
Principais pontos
- A operação resultou em quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária.
- O prejuízo estimado à Caixa Econômica Federal ultrapassa R$ 567 mil, podendo ser maior após a conclusão das investigações.
- A associação criminosa movimentou cerca de R$ 4,67 milhões em transações suspeitas entre 2020 e 2024.
A PF mobilizou 21 agentes para a operação, que foi desencadeada após investigações que revelaram a extensão das fraudes. Os criminosos eram responsáveis por abrir contas bancárias e obter créditos utilizando documentos falsos, sem o consentimento das vítimas, que também foram prejudicadas.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em várias localidades, e a operação resultou no bloqueio e sequestro de bens e valores dos investigados, com limites individuais de até R$ 300 mil. Além disso, a PF identificou que a associação criminosa movimentou mais de R$ 4,6 milhões em transações bancárias suspeitas, conforme relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
Os envolvidos nas fraudes poderão ser processados por crimes de estelionato e associação criminosa, com penas que variam de um a dez anos de reclusão, além de multas. A PF continua a investigar o caso para identificar todos os envolvidos e o real impacto financeiro das fraudes.
A Operação Linha Verde é um exemplo do esforço contínuo da Polícia Federal para combater crimes financeiros e proteger as instituições e cidadãos brasileiros de fraudes e abusos.