O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou recentemente a distribuição de R$ 2,7 bilhões em juros sobre o capital próprio (JCP) para seus acionistas, referente ao terceiro trimestre de 2024. O pagamento está programado para ocorrer no dia 6 de dezembro, com base na posição acionária de 25 de novembro. As ações serão negociadas “ex” a partir de 26 de novembro.
Principais pontos
- Valor total a ser distribuído: R$ 2,7 bilhões em JCP.
- Valor por ação: R$ 0,48330421704.
- Data de pagamento: 6 de dezembro de 2024.
- Data de corte: 25 de novembro de 2024.
- Ações negociadas “ex”: a partir de 26 de novembro de 2024.
Resultados financeiros do Banco do Brasil
No terceiro trimestre de 2024, o Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, representando um crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi impulsionado por um aumento na margem financeira bruta de 1,3% e um crescimento de 2,8% nas receitas de prestação de serviços. Além disso, o controle das despesas administrativas, que subiram apenas 1,4%, também contribuiu para o desempenho positivo.
Apesar do crescimento, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou uma leve queda, passando de 21,3% no ano anterior para 21,1% neste trimestre. O Banco do Brasil continua a ser um dos líderes do setor, com o segundo maior ROE, atrás apenas do Itaú, que alcançou 22,7%.
Agenda de dividendos
Além do pagamento de R$ 2,7 bilhões em JCP, o Banco do Brasil também anunciou um segundo pagamento de R$ 1 bilhão, correspondente a R$ 0,17649109403 por ação, que será realizado no dia 27 de dezembro de 2024. A posição acionária para este pagamento será de 11 de dezembro, com as ações sendo negociadas “ex” a partir de 12 de dezembro.
Implicações para os acionistas
Os acionistas do Banco do Brasil devem estar atentos às datas de pagamento e às condições de negociação das ações. Os juros sobre o capital próprio são tributados na fonte à alíquota de 15% do Imposto de Renda, enquanto os dividendos são isentos de IR. Isso pode influenciar a decisão dos investidores sobre a manutenção ou venda de suas ações, dependendo de suas estratégias fiscais e de investimento.
O Banco do Brasil continua a demonstrar solidez financeira e compromisso com a remuneração de seus acionistas, refletindo sua posição de destaque no mercado financeiro brasileiro.