O Santander Brasil anunciou um lucro líquido gerencial de R$ 3,664 bilhões no terceiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 34,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado superou as expectativas do mercado, que projetava um lucro de R$ 3,5 bilhões. Além disso, o lucro cresceu 10% em comparação ao segundo trimestre deste ano.
Principais destaques
- Lucro líquido gerencial de R$ 3,664 bilhões, alta de 34,3% em 12 meses.
- Retorno sobre patrimônio líquido (ROE) alcançou 17%, um aumento de 3,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
- Margem financeira bruta de R$ 15,227 bilhões, crescimento de 15,8% em relação ao ano anterior.
- Carteira de crédito ampliada totalizou R$ 663,5 bilhões, um aumento de 6,1% em 12 meses.
Desempenho financeiro
O lucro líquido gerencial do Santander Brasil no terceiro trimestre de 2024 foi impulsionado por um aumento significativo nas receitas, tanto de crédito quanto de serviços. O CEO do banco, Mario Leão, destacou que a disciplina na alocação de capital e a priorização de linhas de maior rentabilidade foram fundamentais para esse desempenho.
A margem financeira bruta, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, alcançou R$ 15,227 bilhões, um crescimento de 15,8% em relação ao terceiro trimestre de 2023. A margem com clientes também apresentou resultados positivos, totalizando R$ 14,902 bilhões, um aumento de 8% no comparativo anual.
Carteira de crédito e provisões
A carteira de crédito ampliada do Santander Brasil somou R$ 663,5 bilhões ao final do terceiro trimestre, representando um crescimento de 6,1% em relação ao ano anterior. Este aumento foi impulsionado principalmente por linhas de crédito voltadas para o consumo, que apresentam maior rentabilidade.
As provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 5,884 bilhões, uma leve queda de 0,2% em relação ao trimestre anterior. A inadimplência se manteve estável, permitindo que as provisões crescessem a um ritmo mais lento do que as receitas.
Expectativas futuras
O Santander Brasil se mostra otimista em relação ao futuro, com planos de continuar a evolução da rentabilidade até 2025. O banco pretende utilizar a tecnologia como uma alavanca para melhorar ainda mais a experiência do cliente e a eficiência operacional.
O CFO do banco, Gustavo Alejo, enfatizou a consistência na gestão e na estratégia, destacando o compromisso do Santander em buscar resultados sólidos e consistentes, sempre focando na experiência do cliente. Com um patrimônio líquido de R$ 88,770 bilhões e ativos totais de R$ 1,285 trilhão, o banco se posiciona como um dos principais players do setor financeiro brasileiro.