A Caixa Econômica Federal deu início ao pagamento da parcela de agosto do novo Bolsa Família, beneficiando milhões de famílias em todo o Brasil. Com um valor mínimo de R$600,00, o programa agora oferece adicionais que elevam a média dos pagamentos para R$ 678,46, impactando positivamente a vida de 20,73 milhões de famílias com um investimento total de R$14,03 bilhões.
Principais pontos
- Pagamento da parcela de agosto começou em 21 de outubro.
- Valor mínimo do benefício é de R$ 600,00 com média de R$ 678,46.
- Programa atinge 20,73 milhões de famílias com investimento de R$ 14,03 bilhões.
- Inclui adicionais para mães, gestantes e crianças.
Detalhes do pagamento
A liberação dos pagamentos começou com os beneficiários que possuem o Número de Inscrição Social (NIS) final 2. O programa Bolsa Família, reformulado, agora inclui três adicionais significativos:
- Benefício Variável Familiar Nutriz: Seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês até 6 meses, assegurando a alimentação infantil.
- Acréscimo de R$50,00: Concedido a famílias com gestantes e crianças entre 7 e 18 anos.
- Acréscimo de R$150,00: Para famílias com crianças até 6 anos.
Pagamento unificado em áreas afetadas
Em resposta a desastres naturais, como enchentes e secas, a Caixa Econômica também implementou um pagamento unificado em 18 de agosto. Essa medida beneficiou moradores de estados como Rio Grande do Sul, Amazonas e Acre, permitindo que as famílias recebessem o Bolsa Família independentemente do número do NIS.
Mudanças na política do programa
Com a nova Lei 14.601/2023, o Seguro Defeso não será mais descontado do Bolsa Família. Essa mudança é significativa para pescadores que enfrentam restrições durante a piracema, o período de reprodução dos peixes.
Além disso, cerca de 2,88 milhões de famílias estão agora incluídas em uma regra de proteção, que assegura 50% do benefício por até dois anos para aquelas que tiveram aumento de renda, desde que cada membro receba até meio salário mínimo.
Inclusão de novas famílias
Recentemente, um cruzamento de dados com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) resultou no cancelamento de 200 mil famílias do programa, devido a rendas superiores ao limite estabelecido. No entanto, outras 400 mil famílias foram incluídas por meio de uma política de busca ativa, que visa atender as pessoas mais vulneráveis e com direito ao benefício.
Essas alterações têm como objetivo não apenas ampliar o alcance do programa, mas também garantir que os recursos sejam alocados de maneira justa e eficiente, priorizando aqueles que mais necessitam.